Equipe de mergulhadores de Belém e bombeiros militares de Parauapebas
Após intensas buscas, o Corpo de Bombeiros Militar encontrou os corpos de Aymee Monteiro Vila Nova, de 19 anos, e Fernando Freitas, de 32, que estavam desaparecidos desde a última terça-feira (11) no rio Parauapebas. O trabalho foi dificultado pela baixa visibilidade e pela força da correnteza, tornando cada mergulho um desafio.
Os corpos de Aymee e Fernando Amorim
O sargento dos Santos, comandante da equipe de mergulho, explicou como a operação foi realizada.
Sargento dos Santos, comandante da equipe de mergulho
“Fizemos várias varreduras no local onde eles desapareceram, mas acreditamos que, por conta da correnteza, os corpos não permaneceram ali. Intensificamos as buscas descendo o rio até conseguirmos localizá-los.”
O primeiro corpo a ser encontrado foi o de Fernando Freitas.
Fernando Amorim
Cerca de uma hora depois, os bombeiros localizaram o corpo de Aymee Monteiro Vila Nova em uma área de difícil acesso, quase submerso. Ambas as vítimas foram levadas até o ponto onde haviam desaparecido.
Aymee Vila Nova
O sargento alertou sobre os perigos do rio Parauapebas.
Sargento dos Santos, comandante da equipe de mergulho
“É um rio perigoso, com muitas pedras, árvores submersas e correnteza forte. Isso nos obriga a agir com bastante cautela para garantir uma varredura eficiente nos pontos onde as vítimas possam estar.”
Ele também destacou a importância de respeitar a sinalização na região. “Infelizmente, muitas pessoas ignoram as placas de alerta e acabam entrando em locais perigosos. Quem não conhece bem o rio deve evitar nadar sozinho ou em áreas desconhecidas para evitar tragédias como essa.”
A Polícia Civil e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados para os procedimentos cabíveis. Enquanto isso, a dor dos familiares só aumenta, com a dura confirmação da perda de seus entes queridos.
Reportagem/ Rayane pontes